..do mudar, e seus benefícios..

Extraído do pai-dos-burros:

CACÓLOGO, s. m. Pessoa que se expressa erradamente, que não observa a gramática.

Extravasado por um dos burros:

Pessoa que tem medo de mudar, mas que, contudo, surtou e mudou!!

...espelhando?...refletindo?...ou ambos?...

Assisti, recentemente, a um filme chamado "A Queda", o qual aproveito para recomendar, aliás. Me chamou demais a atenção à maneira como as pessoas se inbuíam da mentalidade Nazi-socioalista, e não pude evitar de refletir sobre o fato. Mormente, quando se vê uma mãe matando seus 6 filhos, alegando preferir tal destino a deixar-lhes viver num mundo sem o Nazismo.

Que absurdo, não é mesmo?! Mas será que ela teria uma outra alternativa?

Sempre há, decerto. Mas o pior cego é aquele que não quer ver. E a cegueira do fanatismo é a pior de todas, pois o que melhor para alimentar o fanatismo que ele próprio refletido naqueles que o indivíduo considera como seu semelhante. Não é à toa que muitos de vocês já foram abordados na rua por pessoas querendo lhes converter à sua fé. Afinal de contas, que maior reafirmação de fé pode haver senão a de ver a dos outros "se dobrando" perante a sua?

Em meio daqueles que compartilham a sua fé - o seu paradigma, mais que tudo - o ser humano se sente seguro. Ele sabe o que esperar deste grupo. Sabe o que podem exigir dele. Ele não os teme, pelo contrário, neles se apóia. E quanto mais "certo" quanto a sua escolha ele se torna, também mais alheio e temeroso ao diferente ele ficará, e num ciclo vicioso, acaba gerando gradativamente, mais uma justificativa pra se integrar ao paradigma que o cerca.

Completando o ditado, o ser humano teme o desconhecido, e se apega ao conhecido. E quem mais conhecido a ele que aqueles nos quais ele se reflete? Seus pais, seus amigos, seus iguais...

..reflections..

...It wasn't me, still reflecting the walls
It got me going when distant mirrors bent the angled halls

So who's judgment is right...
With which excuse am I selling tonight?

The more I seem to know, judge and jury
The less my image grows
I may have caught a glimpse of myself in error
Or was it your reflection

Well, that's what I think
That's what I said
That's what I meant
So get over it

You beg to differ
So make your case and make it now
The truth is not our own
To twist and spin around

I want to learn from my own reflections
I need to know it's not obscured with your intentions
Not even for a moment

Well, that's what I think
That's what I said
That's what I meant
So get over it...

...da água e suas propriedades...

Ok. Cerca de 90% do corpo humano é composto por ela. Diz-se que a vida em si nasceu nela ou mesmo dela. Cobre 80% da superfície do planeta, e ainda assim a sua contra-parte própria para o consumo está escassa na maioria das regiões habitad....Peraí!! Pára tudo!!!

Procurando dados científicos sobre a água? Na certa vocês teriam melhores resultados procurando no Google, ou na Wikipedia, não é mesmo?!

O que tenho realmente a falar sobre a água, é o que ela representa na minha vida. Falar sobre o prazer em sorver um belo copo de água naquele dia de verão carioca. Água que parece massagear o corpo inteiro enquanto se dirige para o estômago. Tomar aquele banho demorado, e deixá-la lavar todas as nossas preocupações. Nado todos os dias de manhã, e o faço após ter trabalhado a noite inteira. E admito ainda me ser um pouco incompreensível o fato de que no final, estou mais bem-disposto do que entrei, apesar de todo o esforço físico. Atribuo a água a autoria do milagre.

Fecho com isso a abordagem prática...observada no meu próprio cotidiano. Mas minha paixão pela água não termina por aí. Meu último post gerou uma resposta em um blog amigo, no qual se ressalta o termo "fluxo da vida". Foi o termo que eu usei, e ele, per se, já dá uma idéia de como eu vejo a vida. O destino, que teimo em relacionar, com a água.

Nunca me agradou a idéia de que quando nasçamos, o nosso destino já esteja traçado. Que monotonia!!!. Acho que temos uma missão a cumprir sim. Aliás, não somente uma, mas várias. Mas a maneira como vamos dar cabo dessas missões, cabe a nós decidir. Me arrisco a dizer que a nos cabe até mesmo a decisão de cumprí-las ou não.

Fazendo uma analogia, ao nascermos, entramos no rio da vida. E já aí, temos várias opções: ficarmos parados, subir o rio, descê-lo,... Qualquer uma delas, é uma escolha válida, que nos levará a um destino, seja ele qual for, com paisagens distintas, e consequentemente, vivências distintas. O que é igualmente verdadeiro quando nos desviamos do curso principal, e entramos em um de seus afluentes.

Mas o rio segue em direção ao mar. É inevitável. E seguir nessa direção, nos demanda menos esforço. A coisa toda simplesmente flui, e acabamos por chegar ao nosso destino (embora não o único disponível para escolha, ressalto) com maior rapidez. E é assim que eu vejo o destino. Não como algo inexorável. Não como algo que nascemos para fazer, mas sim como um papel que nascemos mais preparados para desempenhar.

...derradeira pergunta...

Estive revendo alguns rascunhos meus. Coisas que escrevi inspirado pelo Ócio, quem aliás, recentemente descobri ser irmão da Preguiça, ambos tios da Criatividade (obrigado, Cris!!). Trata-se de um texto de auto-indagação, e que em dada hora me fez tomar atitudes cruciais na minha vida...

"...em um dado momento temos que escolher entre sermos felizes, ou darmos significado a nossa vida. Ao optarmos por darmos significado, nos tornamos obcecados com o passado, pois aprendemos com ele a não mais errar, e com o futuro, pois nos preocupamos em não mais repetir nossos equívocos passados, correndo o risco de entrar em uma espécie de transe objetivista.

Por outro lado, ao escolhermos sermos felizes, e apenas isso, não nos preocupamos com nada. Apenas deixamos o fluxo da vida seguir. Sem preocupações, aproveitando o momento presente, como se passado e futuro também o fosse. Acaba por perde-se a noção destes conceitos de tempo, pela falta de uso, muito provavelmente. "

Pergunto-lhes então, qual seria sua escolha?

..a vaidade é um belíssimo pecado....

Uma das maiores verdades...

...mas sempre fui da opínião de que a preguiça vinha encabeçando a retaguarda. Maior exemplo disso, é este que vos fala. Pode-se notar pela frequência com que aqui escrevo. E hoje, para coroar, recebi uma mensagem, cujo conteúdo eu já conhecia, e que a minha mera negligência divulgá-la não somente me garante o título de preguiçoso, como me priva do direito de me considerar um cidadão consciente. E aqui a exponho para sua apreciação:


"Circula na Internet um e-mail cuja mensagem vem causando arrepios à Rede Globo: "Criança Esperança: Você está pagando imposto da Rede Globo!"
Quando a Rede Globo diz que a campanha Criança Esperança não gera lucro é mentira. Porque no mês de Abril do ano seguinte, ela (TV Globo) entrega o seu imposto de renda com o seguinte desconto: doação feita à Unicef no valor de... aqui vem o valor arrecadado no Criança Esperança). Ou seja, a Rede Globo já desconta pelo menos 20 e tantos milhões do imposto de renda graças à ingenuidade dos doadores! Agora, se você vai colocar no seu imposto de renda que doou 7, 15, 30 reais ou mais pro Criança Esperança... não pode! Sabe por quê? Porque Criança Esperança é uma marca somente, e não uma entidade beneficente. Já a doação feita com o seu dinheiro diretamente para a Unicef é aceita (para o desconto). E não há crime nenhum. Aí, você doou à Rede Globo um dinheiro que realmente foi entregue à Unicef, porém, por que descontar na Receita Federal como doação da Rede Globo e não na sua? Do jeito que somos tungados pelos impostos, bem que tal prática contábil tributária poderia se chamar de agora em diante de "Leão Esperança".

(Hmm...pensando melhor, talvez eu devesse pôr a ganância em segundo lugar, no lugar da preguiça..)

Não quero desmerecer a iniciativa da Rede Globo, que a tantos beneficia. Mas esta prática da Rede Globo pode ser no mínimo chamada de hipocrisia...ou, se a vaidade nos permitir, apenas uma linda mentira. Abaixo a política "ACMista" do "Ele rouba, mas ele faz!"

Que esta mensagem seja a minha redenção, como cidadão ao menos. Muito tenho a redimir em minha vida, mas como dizia o velho sábio "uma grande jornada se iniciará sempre com um pequeno passo".

...questão de prioridades..

"No mundo atual esta se investindo cinco vezes mais em remedios para virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura do Mal de Alzheimer.

Daqui a alguns anos, teremos velhas de seios grandes e velhos de pau duro, mas eles nao vao se lembrar para que servem."

Drauzio Varella

P.s.: Não sei se autoria está correta, mas o que importa é que a mensagem foi passada.

..nada de só ficar vendo a banda passar..

Como tem sido há anos, vou mais uma vez passar a maior parte do Carnaval aqui no Rio mesmo. "Que lixo", muitos diriam. Mas eu discordo. Após anos saindo nos blocos da cidade, comecei a gostar da cultura foliã do Rio. Acabo me sentindo mais do que nunca parte da cidade que amo, e das suas tradições.

E esse ano, consegui com bastante antecedência o tão cobiçado mapa-da-mina: a programação dos blocos da cidade, o qual compartilho com voces no link abaixo:

Programação dos blocos do Carnaval carioca de 2007

É isso aí galera. Divirtam-se. Eu irei. E se dirigirem, não bebam. Se beberem, não dirijam...e encapem o instrumento antes do uso. Acho que já temos escorpianos demais nessa cidade...

...matando o português...

Uma verdadeira lição de como falar a coisa errada com a confiança de estar falando a coisa certa. Não fossem os inúmeros erros, ele poderia entrar na política...



(..como se semi-analfabetismo e outras deficiências na formação acadêmica de alguém o privasse de pleitear algo do gênero..)

..simplicidade..

"A memória que temos do passsado não deve significar apego ao vivido.
A antevisão do futuro não deve implicar fantasiar o amanhã.
Viver o presente significa não complicar o hoje."

Wu Jyh Cheng.

...com os dois pés..Preconteitos? Nem contra o esquerdo...

Ano novo, vida nova...

É o que dizem, mas por que essa necessidade de esperar por certas datas para começarmos a operar certas mudanças? Parando para pensar, parece coisa de filme de bruxas, nos quais este ou aquele feitiço somente funcionaria se feito quando a lua estivesse cheia, o pentagrama desenhado, e o caldeirão borbulhando... Bem, os dois fenômenos provavelmente têm a mesma origem. Provavelmente se originaram da mesma necessidade: a de demarcar datas! Ciclos!!! Ao que parece idependentemente, inclusive, das religiões.

Aliás, é impressionante o sincretismo religioso no Brasil. Hoje estavamos eu e um amigo assistindo o jornal da tarde e em uma das inúmeras matérias sobre o Reveillon, figurava uma situação até então corriqueira neste feriado: mães-de-santo "fazendo passe" nos frequentadores da uma praia no nordeste. E eis que esse meu amigo solta um "Eu fico impressionado com isso! A maioria daquele pessoal na praia nem deve ser do Candomblé ou Ubanda!". E o pior é que eu sou capaz de apostar que ele estava certo. Mas, o que será que move os brasileiros a ter esse tipo de comportamento? Seria o desespero nos forçando a apelar para qualquer ajuda, ou uma facilidade inerente em acreditar no bem, idependente da fonte?

Mas longe de mim criticar as crenças ou a ritualística alheias. Eu mesmo fiz por onde cumprir a minha: estar na praia com os amigos, estourar a champagne, tomar um banho de mar e fazer as minhas preces. Mas houve uma diferença com relação aos outros anos. Decidi não mais fazer promessas...comecei a cumprí-las.


A todos, meus votos de saúde, prosperidade e seus "derivados" para o anos de 2007!!! Feliz Ano Novo.