Thursday, November 15, 2007

...espelhando?...refletindo?...ou ambos?...

Assisti, recentemente, a um filme chamado "A Queda", o qual aproveito para recomendar, aliás. Me chamou demais a atenção à maneira como as pessoas se inbuíam da mentalidade Nazi-socioalista, e não pude evitar de refletir sobre o fato. Mormente, quando se vê uma mãe matando seus 6 filhos, alegando preferir tal destino a deixar-lhes viver num mundo sem o Nazismo.

Que absurdo, não é mesmo?! Mas será que ela teria uma outra alternativa?

Sempre há, decerto. Mas o pior cego é aquele que não quer ver. E a cegueira do fanatismo é a pior de todas, pois o que melhor para alimentar o fanatismo que ele próprio refletido naqueles que o indivíduo considera como seu semelhante. Não é à toa que muitos de vocês já foram abordados na rua por pessoas querendo lhes converter à sua fé. Afinal de contas, que maior reafirmação de fé pode haver senão a de ver a dos outros "se dobrando" perante a sua?

Em meio daqueles que compartilham a sua fé - o seu paradigma, mais que tudo - o ser humano se sente seguro. Ele sabe o que esperar deste grupo. Sabe o que podem exigir dele. Ele não os teme, pelo contrário, neles se apóia. E quanto mais "certo" quanto a sua escolha ele se torna, também mais alheio e temeroso ao diferente ele ficará, e num ciclo vicioso, acaba gerando gradativamente, mais uma justificativa pra se integrar ao paradigma que o cerca.

Completando o ditado, o ser humano teme o desconhecido, e se apega ao conhecido. E quem mais conhecido a ele que aqueles nos quais ele se reflete? Seus pais, seus amigos, seus iguais...

3 comments:

Anonymous said...

Concordo que algumas pessoas teme o desconhecido e se apega ao conhecido mesmo que seja a coisa mais absurda, mas há uma coisa a acrescentar pessoas fanáticas são também pessoas muito carentes, acho que é uma vertente para suprimir a tal carência.

Se lembra que no filme todos nazi-socialistas eram absurdamente apegados, uma família(okok tem história da primeira guerra e tal), mas é assustador a forma como o povo alemão foi absurdamente influenciavel.Eu vi o filme no cinema e confesso que chorei pela desumanidade e fanatismo daquele ser(a mãe),na parte em que a mãe mata os filhos dormindo.
Beijos.

Mané da Silva said...

Eaeeeeeeee seu porra!
me visita também!

www.barraconanet.blogspot.com

Mané da Silva said...

A propósito...
profundo seu post!
vou pensar sobre ele...
... um dia!